Ética em Coching Executivo
Por Lena Vidigal*
A questão é mesmo séria e posta por muitos :
No Coaching Executivo – contratado pela empresa – quem é o cliente, afinal ?
O profissional beneficiado ou a empresa contratante ?
O Coachee – o profissional – é o foco do trabalho do Coach.
A empresa que decide beneficiar seus colaboradores e executivos com um programa de Coaching é, sim, cliente.
Assim como é cliente quando contrata um programa de treinamento.
E a decisão em desenvolver sua equipe de colaboradores através de um Programa de Coaching objetiva, sim, obter resultados para a empresa, mas sendo esses uma conseqüência dos benefícios gerados aos colaboradores.
Há toda uma confusão de conceitos e compromissos a tal ponto estabelecida que, muitas vezes, tem levado empresas e mesmo os profissionais a compreenderem o Coaching Executivo como um processo de investigação e monitoramento do profissional, ou mesmo uma abordagem de avaliação ou até mesmo uma certa “auditoria” de performance e conduta.
É fato que toda empresa quer ter indicadores de performance para acompanhar.
Mas essa é função que cabe os Sistemas de Gestão de Desempenho, não ao processo de Coaching em si mesmo.
ESCLARECENDO
Ao contratar um programa de Coaching para um colaborador, a empresa já atesta que acredita e valoriza muito sua contribuição e quer apostar ainda mais em seu potencial de desenvolvimento.
Pretende que ainda mais se aprimorem suas competências e suas habilidades, à medida em que oferece um acompanhamento que lança luz sobre crenças e valores limitantes e equilibra condutas, atitudes e hábitos que impedem os profissionais de alcançarem suas mais elevadas possibilidades.
Evidente: o que a empresa espera é que os mais altos objetivos de seus profissionais, estejam alinhados com os objetivos e metas da organização.
O programa de Coaching Executivo efetivamente possibilita o alinhamento e a sincronização de objetivos individuais do profissional com aqueles da organização.
Para além disso, o profissional terá ganhos pessoais, pois terá sua performance aprimorada, deparando-se com seus recursos “adormecidos” e “enclausurados”, ganhando ferramentas para promover seu processo de “libertação”, o que resultará em uma definição de objetivos, metas , competências e aumento de produtividade.
O Coaching é, portanto, um processo que envolve um alto nível de confiança e sigilo.
Em relatórios de apresentação de resultados à empresa , não há que se expor particularidades e confidências dos Coachees.
E tal acordo deve constar até mesmo em contratos, amparados por muita ética e transparência.
A organização deve confiar que o profissional se colocará, sim, a caminho de seus mais elevadas possibilidades.
São profissionais desenvolvidos que todo o mundo corporativo procura.
E nós, Headhunters, também.
*LENA VIDIGAL é Diretora da Quatre Recursos Humanos
Psicóloga Organizacional, Headhunter, International Coach pela ICC – International Coaching Community
Quatre : Seu futuro , Nosso foco . www.quatre.com.br
Categorias: Dicas profissionais
Rua Antônio de Albuquerque, 330 (9º andar)
CEP 30.112-010 | Savassi | Belo Horizonte/MG | Brasil
(31) 3500-7165